
Como apoiar
Apoiar a Marcha das Mulheres Negras é apoiar um marco histórico, político e cultural do Brasil contemporâneo.
É investir na mobilização de milhares de mulheres negras, na construção de um país mais justo e na memória viva da luta antirracista, feminista e popular.
A sua doação direta pode ser feita por meio da chave pix:
Informações da conta:
Banco do Brasil
Agência 0020-5
Conta Corrente n° 136.614-9
Grupo de Mulheres Negras Mae Andresa
Por que a Marcha das Mulheres Negras existe?
Em 2015, mais de 100 mil mulheres negras ocuparam as ruas de Brasília na Marcha Nacional das Mulheres Negras contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver. Foi um grito coletivo, um abraço de força e ancestralidade, um marco na história do Brasil. Voltamos para nossas casas mais fortes, conectadas em rede, com mais organizações, grupos e coletivos comprometidos com a luta. Voltamos com mais mulheres negras ocupando espaços de decisão, incidindo na formulação de políticas públicas e construindo caminhos para um país que nos respeite.
Dez anos depois, chegamos a 2025 com a certeza de que a Marcha não é apenas um ato: é um processo político e organizativo que mobiliza milhares de mulheres em todas as regiões do país. Cada encontro, cada palavra, cada mobilização local é um tijolo colocado na construção de um futuro baseado no Bem Viver e na Reparação.
A Marcha existe porque as desigualdades que atingem as mulheres negras continuam sendo as mais profundas do Brasil. Somos nós as mais impactadas pelo racismo, pela pobreza, pela violência e pela exclusão, mas também somos nós que criamos alternativas, redes de solidariedade, saberes e práticas de cuidado que sustentam comunidades inteiras.
A Marcha existe para afirmar que sem as mulheres negras não há democracia, não há justiça, não há futuro. Ela existe para transformar memória em ação, denúncia em proposta, dor em força coletiva. No dia 25 de novembro de 2025, estaremos novamente em Brasília. Não como repetição, mas como continuidade. Uma continuidade que celebra nossas conquistas, denuncia nossas ausências e afirma nosso direito de viver plenamente.



















