A Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver é um movimento construído por mulheres negras de todo o Brasil, de diferentes gerações, territórios e contextos sociais.
O Comitê de Justiça Climática da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver está presente na COP30, em Belém (PA), negritando a centralidade das mulheres negras na luta global por um planeta com igualdade de gênero, sustentável e livre de racismo.
De 10 a 21 de novembro, acontecem 26 atividades realizadas por mais de 10 organizações ligadas ao Comitê, em diferentes espaços da Cúpula dos Povos e da COP30. São painéis, rodas de conversa, oficinas e intervenções culturais que articulam raça, gênero, território, ancestralidade e meio ambiente, conectando saberes locais e perspectivas globais.
Participar da COP30 é também afirmar que não existe justiça climática sem justiça racial e de gênero. As mulheres negras — que historicamente preservam a vida e os territórios — têm sido protagonistas na construção de soluções sustentáveis e políticas de reparação que partem da realidade dos povos periféricos, quilombolas, ribeirinhos e indígenas.
Nosso compromisso é com o Bem Viver, com a Reparação e com o fortalecimento de alianças que nos levem a um novo pacto civilizatório, fundado na solidariedade, no cuidado e na defesa da vida em todas as suas formas.