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Atualizações em primeira mão!

A Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver é um movimento construído por mulheres negras de todo o Brasil, de diferentes gerações, territórios e contextos sociais.

REPARAÇÃO TERRITORIAL E FUNDIÁRIA

Agenda política

Titulação de territórios quilombolas e indígenas
A regularização fundiária é uma medida de justiça histórica e garantia de permanência nos territórios quilombolas.

Reforma agrária com centralidade negra
É necessário reparar a exclusão de pessoas negras da distribuição de terras no Brasil, com políticas que reconheçam e fortaleçam suas territorialidades.

Direito à cidade com igualdade de acesso à moradia, saneamento e mobilidade urbana
Moradia digna, transporte de qualidade e infraestrutura básica são direitos fundamentais e devem estar acessíveis às populações negras e periféricas. A mobilidade precisa ser pensada como direito à circulação segura e ao acesso pleno à cidade, incluindo bens culturais, serviços e espaços de lazer.

Ampliação do reconhecimento dos patrimônios materiais e imateriais da população negra
A memória negra deve ser valorizada como parte da identidade nacional, com políticas que protejam seus espaços sagrados, saberes, festas, práticas e territórios.

Revisão dos símbolos urbanos e valorização das representações negras na cidade

É urgente retirar homenagens a colonizadores e escravocratas dos espaços públicos e promover a presença negra nas ruas, praças, monumentos, artes públicas e marcos urbanos como forma de afirmar pertencimento, identidade e memória coletiva.

Cidades pensadas a partir das vivências de mulheres negras e pessoas LGBTQIA+

O direito à cidade deve considerar quem mais enfrenta exclusões nos espaços urbanos. É fundamental garantir a participação de mulheres negras e LGBTQIA+ na construção dos planos diretores e nas decisões sobre o futuro das cidades.


Ganchos jornalísticos

  • Remoções forçadas – despejos e desocupações que afetam comunidades negras e periféricas.
  • Avanço do agronegócio sobre territórios tradicionais – conflitos de terra e violações de direitos de quilombolas, indígenas e ribeirinhos.
  • Desastres ambientais e racismo ambiental – impactos de enchentes, poluição e eventos extremos sobre populações vulneráveis.
  • Especulação imobiliária e gentrificação – expulsão de moradores de áreas centrais e valorizadas.
  • Titulação de territórios quilombolas – decisões judiciais, novos processos e entraves na regularização fundiária.
  • Pesquisas sobre a cidade com perspectiva de raça e gênero – estudos que mostram desigualdades no acesso à moradia, mobilidade e espaços públicos.


Efemeridades

  • 11/08: Dia Internacional dos Povos Indígenas
  • 13/10: Dia Internacional da Redução de Desastres Naturais
  • 20/11: Dia da Consciência Negra

Sugestões de Pauta

  1. “A quem pertence o Brasil? Mulheres negras e a luta por terra, teto e território”
  2. “Quilombos urbanos: o direito à terra nas cidades também é reparação”
  3. “Caminho de volta pra casa: juventude negra quer futuro no campo”
  4. Quem tem direito à cidade? Mulheres negras e LGBTQIA+ redesenham o futuro urbano

Fontes

    • Selma Dealdina: Coordenadora nacional da CONAQ; compõe o Comitê Nacional da Marcha – selma.nago@yahoo.com.br

    • Lorena Cerqueira: Geógrafa, pesquisadora sobre direito à cidade – lorena.sscerqueira@gmail.com

    • Maria Malcher: Ativista do CEDENPA, geógrafa, pesquisadora sobre direitos das comunidades tradicionais quilombolas; compõe o Comitê Nacional da Marcha – geomalcher@gmail.com

    • Sara Sacramento: Ativista do MNU e de um coletivo de mulheres negras que discutem racismo ambiental, justiça climática e juventudes, Pretas pelo Clima – sarasacramentoprojetos@gmail.com

    • Paula Regina: Núcleo de Estudos em Educação e Geografias Negro-Africanas da UFF – LabHantu – paulareginacordeiro@gmail.com

    • Valéria Porto: Engenheira agrônoma, ativista Quilombola, parlamentar de Malhada, interior da Bahia – valeriapds18@yahoo.com.br

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