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Atualizações em primeira mão!

A Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver é um movimento construído por mulheres negras de todo o Brasil, de diferentes gerações, territórios e contextos sociais.

JUSTIÇA PARA VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA

Agenda política

Apoio integral a mães e familiares de vítimas da violência de Estado – suporte jurídico, psicológico, social e financeiro.

Fim da violência de Estado contra a população negra – enfrentar a letalidade policial, as prisões arbitrárias e os desaparecimentos forçados.

Garantia de liberdade religiosa – combater a intolerância contra terreiros e proteger as práticas de matriz africana.

Apoio às vítimas de violência doméstica e aos familiares de vítimas de feminicídio – com atenção especial aos órfãos do feminicídio.

Enfrentamento ao superencarceramento feminino negro – revisar leis e políticas de drogas que punem desproporcionalmente mulheres negras.

Implementação dos protocolos do CNJ – garantir julgamentos com perspectiva de gênero (2021) e raça (2024) em todo o sistema de Justiça.

Desmilitarização das vidas e territórios negros – reduzir a presença armada e a lógica militarizada que viola direitos nas comunidades.


Ganchos jornalísticos

  • Julgamentos de casos de violência policial – acompanhar decisões que envolvem execuções, chacinas e uso abusivo da força.
  • Casos de intolerância religiosa – ataques a terreiros e lideranças de matriz africana.
  • Ataques a defensoras e defensores de direitos humanos – ameaças, perseguições e criminalização de ativistas.
  • Julgamentos de casos de feminicídio – acompanhamento de processos, condenações e falhas do sistema de justiça.
  • PEC da Segurança Pública – monitorar e debater impactos sobre direitos humanos e controle social das polícias.

Efemeridades

  • 12/08: Dia da Juventude
  • 25/11: Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher
  • 10/12: Dia Internacional dos Direitos Humanos

Sugestões de Pauta

  1. “O Estado mata e as mães enterram: o grito por justiça que não se cala”
  2. “Quem protege quem protege? Defensoras negras na linha de frente e na mira da violência”
  3. “Elas sustentam o axé: mulheres negras na defesa das religiões de matriz africana”

Fontes

  • Gabriela Ramos: Advogada, pesquisadora, coordenadora do projeto Minha Mãe Não Dorme Enquanto Eu Não Chegar do Instituto Odara, que há 9 anos atua com acolhimento jurídico e psicossocial com mães e familiares de vítimas do estado, e com juventudes negras periféricas de Salvador. – gabriela.ashanti@institutoodara.org.br 
  • Joyce Souza Lopes: Assistente social, pesquisadora, coordena projetos de enfrentamento às violências contra mulheres negras e quilombolas, e violência política de raça e gênero no Instituto Odara

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