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A Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver é um movimento construído por mulheres negras de todo o Brasil, de diferentes gerações, territórios e contextos sociais.

JUSTIÇA RACIAL E REPARAÇÃO HISTÓRICA

Agenda política

Medidas concretas de reparação econômica e institucional
Reparação deve se traduzir em políticas públicas, recursos orçamentários e mudanças estruturais que corrijam desigualdades históricas.

Taxação de super-ricos e justiça fiscal
Tributar grandes fortunas e lucros excessivos é medida de redistribuição que impacta diretamente as condições de vida da população negra.

Revisão das isenções e incentivos fiscais
Avaliar políticas de isenção do imposto de renda e de outros tributos para garantir que beneficiem também populações negras e não aprofundem desigualdades.

Projetos de lei e políticas específicas de reparação racial
Apoiar iniciativas legislativas e programas governamentais que prevejam compensações materiais, simbólicas e institucionais pelo racismo histórico.

Inserção do debate internacional sobre reparação e Pan-africanismo
Participar ativamente das conferências, fóruns e articulações globais que discutem reparação, fortalecendo a conexão com países africanos e diásporas negras.

Mecanismos de reparação coletiva e comunitária
Investimento em fundos, editais e programas que financiem iniciativas negras em educação, cultura, ciência, saúde e desenvolvimento econômico.

Reconhecimento e compensação por crimes do Estado contra a população negra
Desde a escravidão até a violência policial contemporânea, o Estado brasileiro deve assumir responsabilidade e implementar medidas de não repetição.


Ganchos jornalísticos

  • Tramitação de projetos de lei sobre reparação racial – acompanhar PLs federais, estaduais ou municipais.
  • Debates sobre reforma tributária e justiça fiscal – foco na taxação de super-ricos e revisão de isenções que aprofundam desigualdades raciais.
  • Audiências públicas e CPI’s que discutam desigualdade racial e econômica.
  • Falta de dados oficiais sobre desigualdade de renda e patrimônio entre brancos e negros – usar lacunas como pauta.

Efemeridades

  • 20/11: Dia da Consciência Negra
  • 10/12: Dia Internacional dos Direitos Humanos

Sugestões de Pauta

  1. “Reparação é economia do futuro: por que não dá mais pra separar justiça racial de justiça fiscal”
  2. “Cotas são só o começo: o que mais cabe no debate sobre reparação?”
  3. “Sem aval: mulheres negras e a luta por acesso justo ao crédito no Brasil”.

Fontes

  • Luciana Brito: Historiadora, Dra em história, pesquisa mulheres negras e lutas abolicionista e pós abolição; elabora sobre reparação – lucianacruzbrito@gmail.com
  • Tássia Mendonça: Historiadora, pesquisadora; elabora sobre reparação – tassiasantosm@gmail.com
  • Diva Moreira: Ativista, está lançando um livro sobre reparação – 
  • NoFront  – Gabriela Mendes  – Economista, conselheira, palestrante e fundadora da NoFront – Empoderamento financeiro. Minha missão é democratizar a economia através da educação. – gabriela@nofront.com.br 
  • Lucia Xavier  – Criola – luciaxavier@criola.org.br
  • Tainah Pereira é bacharel em Relações Internacionais (UNESA), Mestra em Ciência Política (UNIRIO) e doutoranda em Economia Política Internacional (UFRJ). Pesquisa sobre o grupo BRICS com foco no Novo Banco de Desenvolvimento. Mulheres Negras Decidem – tainah@mulheresnegrasdecidem.org
  • Juliana Gonçalves – Mestra em Filosofia (EACH-USP), onde pesquisou o significado do Bem Viver para mulheres negras. Integra a Marcha das Mulheres Negras de SP. – jukisantos@gmail.com

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