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A Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver é um movimento construído por mulheres negras de todo o Brasil, de diferentes gerações, territórios e contextos sociais.

SAÚDE

Agenda política

Justiça reprodutiva
Defendemos o direito ao aborto, o direito de ter filhos e o direito de criá-los com dignidade e segurança, sem que a maternidade seja interrompida por violência obstétrica, fome, racismo ou abandono do Estado.

Fim da violência obstétrica e do racismo no SUS
É inaceitável que mulheres negras sigam morrendo no parto ou sendo desrespeitadas em um sistema de saúde que deveria acolhê-las.

Saúde para mulheres trans e travestis negras
Cobramos a publicação imediata da Política Nacional de Saúde Integral da População Trans, engavetada pelo governo federal. 

Fortalecimento do SUS nas periferias, quilombos e territórios indígenas
Investir em equipes de saúde da família, agentes comunitários e políticas específicas para os territórios historicamente negligenciados é urgente.

Segurança alimentar
A segurança alimentar precisa ser prioridade do SUS, com combate ao nutricídio, ao envenenamento por agrotóxicos e à má alimentação.

Reconhecimento das cozinhas solidárias como política de cuidado
As cozinhas comunitárias foram linha de frente contra a fome na pandemia, muitas lideradas por mulheres negras e povos de terreiro. É preciso transformá-las em política pública permanente, como valorização dos saberes tradicionais das comunidades de terreiro.

Reconhecimento das religiões de matriz africana como práticas de cuidado
Saberes ancestrais sobre ervas, alimentação, espiritualidade e cura devem ser integrados às práticas de saúde, respeitando os direitos culturais dos povos de axé.

Direito à saúde mental
Cuidar da saúde das mulheres negras exige acesso a serviços públicos de qualidade, com escuta, acolhimento, psicologia antirracista e profissionais capacitados.

Criação da Política Nacional de Práticas Corporais e Atividades Físicas no SUS
A valorização de práticas como capoeira, danças afro, yoga, esportes comunitários e outras formas de movimentação são essenciais para o bem-estar físico e emocional nas periferias.


Ganchos jornalísticos

  • Casos de violência obstétrica – denúncias, ações judiciais e relatos que evidenciem racismo e maus-tratos no parto
  • Retrocessos em direitos reprodutivos – tentativas de restringir o direito ao aborto legal ou limitar o acesso a métodos contraceptivos
  • Publicação (ou não) da Política Nacional de Saúde Integral da População Trans – omissão ou avanços na garantia de atendimento a mulheres trans e travestis negras.
  • Falta de médicos e insumos em territórios periféricos, quilombolas e indígenas – impactos da ausência de políticas específicas.
  • Avanços ou cortes em programas de segurança alimentar – e como isso afeta diretamente a saúde das populações negras e pobres.
  • Experiências de cozinhas solidárias e povos de terreiro como política de cuidado – reportagens sobre redes comunitárias de alimentação saudável e ancestral.
  • Campanhas e ações de saúde mental com recorte racial – programas que combatem a negligência histórica na atenção psicológica a mulheres negras.

Efemeridades

  • 05/08: Dia Nacional da Saúde
  • 10/09: Prevenção ao Suicídio
  • 27/10: Dia da saúde da população negra
  • 16/10: Dia Mundial da Alimentação

Sugestões de Pauta

  1. “O racismo que adoece e mata: a luta por saúde e dignidade das mulheres negras”
  2. “Nutricídio é política: o racismo por trás da fome e da comida ultraprocessada”
  3. “O que a dor não dita revela: a saúde mental da população negra em colapso”

Fontes

  • Emanuelle Góes: Hoje creio que ela seja a principal referência nacional sobre Aborto, Justiça Reprodutiva e Mulheres Negras, fez uma tese inédita com dados quali e quanti neste sentido – emanuellegoes@gmail.com 
  • Lúcia Xavier: Da ONG Criola, que há mais de duas décadas atua com incidência de DSDR e mulheres negras – luciaxavier@criola.org.br 
  • Maria Inês Barbosa: É epidemiologista, alguém que trabalhou no processo de criação do SUS e da Política Nacional de Saúde da População Negra – maria.br@terra.com.br
  • Maria Lúcia Silva: Amma Psiquê e Negritude e ANPISINEP, uma das principais referências nacionais sobre saúde mental e população negra – mluciasilva@uol.com.br
  • Fabiana Pinto (Mulheres Negras Decidem): Sanitarista formada pela UFRJ, com mais de 10 anos de atuação em pesquisa, políticas públicas, advocacy e campanhas. É coordenadora de Lideranças e Cuidados no Movimento Mulheres Negras Decidem. – fabianapinto@mulheresnegrasdecidem.org 

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